domingo, novembro 26, 2006

Atlantic Waves 2006: The Wire Sampler

"Atlantic Waves 2006: The Wire Sampler" é o nome do disco que acompanha o último número da prestigiada revista musical "The Wire". No disco estão incluídos temas inéditos dos músicos portugueses que se apresentam em Londres no âmbito do festival "Atlantic Waves" (http://www.atlanticwaves.org.uk/2006/index.html). O disco inclui também um poema sonoro inédito de Américo Rodrigues, que se apresenta no festival no próximo dia 30 de Novembro. O concerto realiza-se na Union Chapel, tem duas partes e é integralmente dedicado à voz, assinalanando o encerramento do festival:
"Um espectáculo duplo com o encontro multicultural de canto politónico e canto melismático que inclui os melhores representantes do khöömei de Tuva, o inuit do Canadá e o cante de Portugal: Sainkho Namtchylak, Tanya Tagaq e Janita Salomé; antecedido pelo não menos original encontro de dois praticantes do beatboxing vocal de escolas distintas – o multi-instrumentista vocal japonês Dokaka e o britânico Shlomo, juntamente com a cantora Maria João e o poeta sonoro Américo Rodrigues."

sexta-feira, novembro 24, 2006

Museu. Liebre

Um museu de arte contemporânea em Léon (Espanha) com programação interessante:
http://www.musac.org.es
Um evento dirigido pelo músico e performer Nilo Gallego (com quem realizei o espectáculo de poesia sonora e improvisação "Chamamento") intitulado Liebre Liebre Quiero Ser: http://liebreliebrequieroser.blogspot.com/

Despertar



O primeiro disco de poesia sonora de Américo Rodrigues intitula-se "O despertar do funâmbulo". Foi editado pela editora Audeo (http://audeoinfo.blogspot.com/). A capa é da autoria de Sérgio Gamelas.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Os Eládios Clímacos

OS ELÁDIOS CLÍMACOS*
(gente para ser despedida ao intervalo)

prato surpresa: três espreguiçadeiras, três micros, três jogos sem fronteiras
*com João Pacheco, Miguel Manso e Nuno Moura
Os Eládios Clímacos vão actuar pela primeira vez no sábado, às 23 horas. No Museu República e Resistência, em Lisboa. Estrada de Benfica, 419.
A entrada é gratuita.

O TRABALHO DÁ PREGUIÇA. A PREGUIÇA DÁ TRABALHO
ciclo organizado pelo jornal PREC - Pensa Rosna Estica Corta
no Museu da Resistência (Lisboa)
24, 25, 26 de Novembro



Lembramos que começa amanhã, Sexta-feira 24 de Novembro às 18h, no Museu da Resistência (Rua Alberto de Sousa, 10 - Zona B do Rego - à Av.das Forças
Armadas) o ciclo O trabalho dá preguiça. A preguiça dá trabalho».


ver programa em http://www.jornalprec.com

Artéria 3

Artéria 2

Artéria 1


O tipógrafo, designer e professor Jorge dos Reis criou o tipo de letra "Artéria" de propósito para o trabalho gráfico do disco "Aorta tocante" de Américo Rodrigues (bosq-íman:os records)

Hiroshi Kobayashi

"Dear friends, we regret to inform you that Hiroshi Kobayashi passed
away last week. A great musician, excellent cook and outstanding
sailor. He was one of the first six musicians opening for LEM, in
1996, and his support for Gràcia Territori Sonor during the
"difficult" years has been priceless. As musicians, some of us have
learned from him a few important things, and as friends, we have
spent many hours in his company. We're left with his music and the
memory of his sense of humour and generosity. So long, mate."
LEM- Barcelona

PS. Hiroshi actuou numa das primeiras edições do Ó da Guarda!

Dizsonante

31 de Novembro- Passagem:Alberto Pimenta. Disección Poética en Público: Marina Oroza; 1 de Dezembro- Rumor: Ana Deus; 2 de Dezembro- Cyberlieder: Uno Duo Trio. Cuisine Concrète: Maria Duran.
Teatro Municipal da Guarda (http://teatromunicipaldaguarda.blogspot.com/)

Dizsonante:
sound poetry . sound art . performance . spoken word . oralidades.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Cuisine Concrète

Cuisine Concrète,um projecto de Maria Duran no Festival Dizsonante (Teatro Municipal da Guarda, dia 2 de Dezembro, às 21.30 horas. www.tmg.com.pt

Entretanto "componha você mesmo":
http://www.lalocura.motorhueso.net/

Kubik


Kubik (www.kubik.com.pt) é o alter-ego musical do notável músico Victor Afonso.Nova edição online da sua música em http://www.monocromatica.com/netlabel/releases/tube043.htm
Mais info: www.myspace.com/metamorphosia

La Voce Regina


"La Voce Regina" é o novo projecto do poeta (e criador do conceito Polipoesia) Enzo Minarelli (http://www.3vitre.it/). Neste projecto estão incluídos trabalhos dos poetas portugueses António Aragão, Fernando Aguiar e Américo Rodrigues:
http://www.3vitre.it/lavoceregina/lavoceregina.htm

segunda-feira, novembro 20, 2006

Brossa em Lisboa


A exposição "Joan Brossa de Barcelona ao Novo Mundo", já esteve patente ao público no Chile, Brasil e Argentina. Visa-se oferecer uma perspectiva antológica da obra completa de Brossa (Barcelona, 1919-1998) e dar a conhecer o percurso do poeta catalão, especialmente os seus diferentes registos, a sua poética e os seus temas. Estruturada em quatro cenários: os encontros impossíveis, o compromisso político, o olhar essencial e a reflexão intima; o espectador poderá descobrir o peculiar mundo brossiano através de poemas visuais, objectos, instalações, cartazes, livros, fotografias ou através das palavras do próprio poeta.

Instituto Camões
Endereço: Rua Rodrigues Sampaio, 1131150-279 Lisboa
Horários: Seg a Sex: 09h30-12h30/14h-17h30
Telefone: 213 109 100Fax: 213 143 987
Internet: www.instituto-camoes.pt
E-Mail: icgeral@instituto-camoes.ptAcessos: Autocarros: 12, 20, 22, 23, 27, 31, 32, 36, 38, 44, 45, 46, 49, 53, 83, 90, 101, 113 Metro: Marquês de Pombal

A exposição está patente até Janeiro de 2007
http://www.instituto-camoes.pt/destaques/Actividades%20Paralelas_folheto.pdf.


No âmbito desta exposição realizou-se um colóquio sobre poesia experimental:Diálogos a partir de Joan Brossa.
Segunda-feira, 6 de Novembro / das 16h às 20:30h-Auditório 2 – FCSH/Universidade NovaAv. de Berna, 26 C – Lisboa
O Colóquio sobre poesia experimental, coordenado e organizado por Glòria Bordons da Universidade de Barcelona e por Rui Torres da Universidade Fernando Pessoa do Porto, pretendeu estabelecer um diálogo entre a poesia de Joan Brossa e a poesia experimental produzida em Portugal, na Catalunha e em outros países.
Os palestrantes foram Rui Torres, Investigador Principal do projecto “CD-ROM da PO-EX” (Projecto POCI/ELT/57686/2004); Pedro Reis, também professor na Universidade Fernando Pessoa e autor do livro Poesia concreta: uma prática intersemiótica; Manuel Portela, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra; Glòria Bordons, especialista em Joan Brossa e Investigadora Principal do projecto POCIÓ poesia i educació; Lis Costa, professora da Universidade de Barcelona e autora, entre outros trabalhos sobre poesia experimental, do DVD Poesia en viu a Barcelona (1991-2003); e Sergio González Valenzuela, professor da Universidade Finis Terrae de Santiago do Chile e curador da mostra Joan Brossa, desde Barcelona ao Novo Mundo.
No final deste Colóquio, realizou-se um recital com a participação de reconhecidos poetas dentro do âmbito da poesia experimental: Fernando Aguiar e Américo Rodrigues pela parte portuguesa e Eduard Escoffet e Meritxell Cucurella-Jorba, pela parte catalã.
Organização: Institut Ramon Llull, Fundació Joan Brossa, CETIC (Centro de Estudos de Texto Informático e Ciberliteratura), grupo de investigação da Universidade Fernando Pessoa e POCIÓ poesia i educació, grupo de investigação da Universidade de Barcelona reconehecido pela Generalitat de Catalunya.


Para informações acerca da vida e obra de Joan Brossa:http://www.joanbrossa.org/

Dizsonante

domingo, novembro 19, 2006

Nohién- Wichi Mataco


Em "Aorta tocante" (o meu último disco de poesia sonora e música vegetal), uso a voz de um índio wichi-mataco, gravada quando ele esteve na Guarda em 1996, acompanhado pela antropóloga e cantora Sílvia Barrios. Nessa altura dediquei-lhe um poema "linear"( http://www.freipedro.pt/tb/261198/opin8.htm) e, mais tarde escrevi uma pequena narrativa, que uso parcialmente no poema sonoro "Mataco".

Hoje descobri um depoimento de Nohién publicado numa revista argentina. Depoimento precioso:http://www.cuadernosdeltropico.com.ar/Articulos/zafra.htm

Aqui, se publica também um interessante estudo acerca do suicídio entre o povo Wichi-Mataco. http://www.wpanet.org/sections/docs/calfiano.doc

Sobre os mitos do mundo Mataco:http://www.oni.escuelas.edu.ar/olimpi98/Wichi/los_mitos_del_mundo_mataco.htm

A fala dos bosquímanos

















"Praising his language, Mukalap, a native southern African sent greetings in the late 1930s to an audience of European delegates at the Third International Congress of Phonetic Sciences in Ghent. That language, a symphony of clicks called !Ora (pronounced kora), was spoken over a large area of southern Africa. Today it survives less in memory and practice than in documentation, such as this recording. The translation here serves Mukalap’s message even today, so that “you may realize that the people in this country speak a beautiful language... ”
Para ouvir a estranha linguagem de "clicks" dos bosquímanos (Bushmen):http://www.nationalgeographic.com/ngm/0102/online_extra.html

Foto:
Keeping on Track
Photograph by Chris Johns
Mais info:http://www.nationalgeographic.com/ngm/0102/feature6/index.html0102/feature6/index.html

Chopin e o "discípulo"


Henri Chopin é considerado a pai da "poesia sonora"(http://www.ubu.com/sound/chopin.html ). Aqui com Américo Rodrigues, em Bourges, em 9/6/2005. Ambos actuaram no âmbito do festival Synthese, de música electro-acústica ( http://www.imeb.asso.fr/). Foto rara.

Aorta Tocante na Fonoteca

Para ouvir e saber mais acerca de Aorta Tocante:
http://webserver.cm-lisboa.pt/fonoteca/cgi-bin/info3.pl?21062&CD&1

Capa de Aorta Tocante


Foto de Américo Rodrigues para a capa de "Aorta tocante". Autoria: Susann Becker.

A.R. no festival Atlantic Waves-Londres

Américo Rodrigues (poeta e improvisador vocal) actua no próximo dia 30 de Novembro em Londres no âmbito do Festival "Atlantic Waves": http://www.atlanticwaves.org.uk/2006/index.html

A.R. no projecto "Poesia Experimental"

"O objectivo deste projecto é recolher, classificar, digitalizar, traduzir e reproduzir em formato electrónico, a produção da poesia concreta e visual portuguesa associada ao Movimento da Poesia Experimental dos anos 60 (conhecido como PO-EX), com vista à produção de um CD-ROM de divulgação da mesma. Considera-se espólio da PO-EX os Cadernos, Suplementos, objectos, catálogos e panfletos, dispersos actualmente. Este é um projecto caracterizado pela abertura e o livre acesso de recursos, sendo o seu objectivo criar um produto hipermédia gratuito, destinado a Bibliotecas e Universidades. Está ainda prevista a criação de um “portal da PO-EX”, disponibilizando os materiais relativos ao projecto (relatórios, artigos), e todos os poemas, na Internet."

Américo Rodrigues: http://po-ex.net/index.php?option=com_content&task=view&id=46&Itemid=40&limit=1&limitstart=3&lang=

Américo Rodrigues no Leonardo Music Journal. Dec.2005.


Américo Rodrigues: O som que circula nas veias.Written and performed by Américo Rodrigues (voices, pumpkin stalk, electronics and sound poetry). Recorded, mixed and mastered by César Prata, Reque Rec Studios, Portugal, March 2005.Contact: Américo Rodrigues, Rua Mouzinho de Albuquerque, 59, Third Floor Esq., 6300 Guarda, Portugal. E-mail: americo.rodrigues@iol.pt.
The piece O som que circula nas veias (The Sound that Circulates in the Veins) belongs to a work that I named Aorta tocante (Playing Aorta). In this recent work, edited in Portugal, I use my voice, electronics and a vegetable instrument commonly called “pumpkin trombone,” which is, very simply, a pumpkin stalk. This “trombone” is an ephemeral toy, with a short life that poses a stimulating challenge to its users. One starts by cutting the stalk from a pumpkin, preserving the membrane, which, when blown, vibrates in a unique way. Each tube has its own voice. To the voices of the tubes I added my own voice, my own voices. The tubes/stalks of the pumpkins, sticky on the inside, look like the arteries of the body that carry blood and other fluids. This association between the vegetable tubes and the body’s tubes (some of which carry the sound of speech) led to the Aorta tocante. What I now do I call sound poetry and vegetable music. To create these pieces, I also studied the shamanistic traditions of several parts of the world. My vocal work is inspired by those practices.In this project I use words in my first language (Portuguese) and voices of the world in a kind of cosmic communication. The pumpkin stalk is a source of sound, used as a wind instrument but also as a percussion instrument, in a rhythm that induces the search of ecstasy. I used more than a hundred tubes in Aorta tocante, thus building a big pipe organ. I also used the sound of the friction of the tubes against each other and the sound of their own destruction.In O som que circula nas veias I use this poem:The water that circulates in the body/The water that circulates in the veins/The sound that circulates in the body/The sound that circulates in the veins/The sound that circulates in the water/The water that circulates in the sound/The sound that circulates in speech/The speech that circulates in the veins/The words that circulate in the water/The words that circulate in the sound/The sound that circulates in the words/The words that circulate in the veins/The letters that circulate in the words/The words that circulate in the words/The words that circulate in the letters/The water that circulates in the letters/The letters that circulate in the letters/The water that circulates in the water/The music that circulates in the words/The water that circulates in the music/The music that circulates in writing/The writing that circulates in the body/The sound that circulates in the sound/The blood that circulates in the words/The music that circulates in the veins/The blood that circulates in writing/The writing that circulates in speech/The words that circulate in the voice/The voice that circulates in speech/The voice that circulates in the body/The voice that circulates in the blood.To the poem I added the sound of the pumpkin stalks and, in a dominating crescendo, a recording I did in the State of Rio Grande do Norte, Brazil, of an African ritual, presented by the group Coco de Zambê de Tibau do Sul. The words of the poem overlap each other until they are suffocated by the rhythm of the drums and the voices.Américo Rodrigues was born in 1961, in Guarda, Portugal. He has done experimental work with his voice since 1979, when he worked with actress Catherine Dasté in Paris. He is a sound poet with several books and object-poems published. He has participated in musical and vocal improvisation sessions with Carlos Zíngaro, Günter Müller and Silvia Barrios, among many others. He has edited the CDs O despertar do funâmbulo (The Rise of the Funambulist) (2000); Trânsito local, trânsito vocal (Local traffic, Vocal Traffic) (2004) (with Jorge dos Reis; and Aorta tocante (Playing aorta) (2005). In 2003 he edited a record of sound poetry, Escatologia (Eschatology). In 2001 he created two sound-poetry shows, Como um relâmpago and Chamamento (Like Lightning and Calling). He is the artistic director of Teatro Municipal da Guarda. Rodrigues has presented his work at several festivals in Europe and South America.
http://www.leonardo.info/lmj/lmj15contribnotes.html

Crítica de REP a "Aorta tocante"

Américo Rodrigues: “Aorta Tocante” (Bosqu-íman:os Records)

O vocalista e poeta sonoro português não pára de nos surpreender. O seu particular estilo de intervenção, que podemos identificar como um misto de Henri Chopin e Phil Minton, mergulha em “Aorta Tocante” num caldo étnico que mais exponencia a sua opção pelo lado primal da utilização da glote, o fornecido por índios do Rio Grande do Sul, no Brasil, ou de Salta, na Argentina, e por músicos locais que tocam instrumentos como a parceria, a marimbaça, o conduite baixo, o conduite alto (Antúlio Madureira, de Pernambuco) ou o que é identificado como “violino indígena” (o argentino Wichi Mataco). E por falar em instrumentos, o mais importante que neste estranho e cativante disco encontramos além da voz é um simples pecíolo de aboboreira, também conhecido por “trombone de aboboreira”, o que levou o autor a definir esta música como “vegetal”, à semelhança, por exemplo, de outras experiências realizadas com cactos (John Cage, Christoph Rutimann / Fredy Studer) ou com bambu (David Hopkins, Makoto Yabuki). A faixa “O Som que Circula nas Veias” foi antes incluída numa colectânea do Leonardo Music Journal organizada por Jaap Blonk, constituindo um óptimo exemplo de encontro de culturas e do que podem ter de comum as músicas de raiz e as práticas experimentais, e o último tema, “O to que do tu bo”, é uma manipulação electrónica realizada por César Prata, bastante distinta das que antes Kubik procedeu dentro das coordenadas da “sampling music”.

Rui Eduardo Paes
http://rep.no.sapo.pt/criticas_A.htm

Crítica a "Escatologia"

AMÉRICO RODRIGUES
Actor, cantor, vocalista (na medida em que se pode dizer que Phil Minton é mais um vocalista do que propriamente um cantor), poeta sonoro e poeta da palavra escrita, para além de um particularmente dinâmico e inventivo animador cultural na Guarda, Américo Rodrigues entra mais decididamente nos domínios da poesia fonética do que tinha acontecido no seu disco de estreia, «O Despertar do Funâmbulo», que tinha uma dimensão mais musical. Ainda assim, a sua pessoal abordagem da arte “inventada” por Kurt Schwitters é claramente influenciada pelo interesse do autor deste «Escatologia» pela improvisação vocal de que o acima citado Minton é uma das referências obrigatórias. Esta condição não deixa de ser assinalada no texto de E.M. de Melo e Castro que acompanha este disco auto-editado (apenas 250 exemplares numerados e com um desenho original em cada um de Maria Lino), no qual se diz que Rodrigues não pertence a qualquer das filiações neste domínio, designadamente a Dada, a do grupo franco-belga ou a da poesia experimental, surgindo com uma nova abordagem de síntese das suas várias abordagens artísticas/performativas. Ao longo das faixas, este cultor da escatologia laríngica recorre a um sem-número de técnicas e subterfúgios para condicionar ou transformar a sua voz, como encher a boca de batatas fritas, colar fita adesiva sobre ela, pressionar a garganta com a mão ou utilizar em simultâneo sons de um fecho éclair, do motor de um frigorífico ou de uma buzina. Os resultados são entusiasmantes e este disco representa, de facto, um passo em frente no seu percurso.Escatologia, auto-edição (americo.rodrigues@sapo.pt)

Rui Eduardo Paes
http://rep.no.sapo.pt/criticas_A.htm

Atenção

Este blog tem uma intenção simples: divulgar as actividades da editora fictícia Bosq-íman:os records. As poesias experimentais, as artes sonoras e as novas músicas merecerão um destaque especial.